domingo, 28 de agosto de 2016

CABO ANTÔNIO PEREIRA DA SILVA



CABO PEREIRA
Antônio Pereira da Silva, o Cabo Pereira, nasceu no dia 20 de janeiro de 1919, na cidade de Jucurutu, no Rio Grande do Norte. Em 1944, com a entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial, apresentou-se como voluntário no 16º Regimento de Infantaria, que tinha sede em Natal, sendo incorporado com o nome de guerra de “Pereira”.  Tempos difíceis aqueles. Embora não tendo embarcado para os campos de batalha, vivia em constante treinamento esperando o chamamento da pátria. Eram dias e mais dias de prontidões dentro dos quartéis, sem poder sair para nada. O soldado Pereira não se importava com o sacrifício de suas horas de lazer, esforçando-se o máximo para cumprir suas obrigações administrativas. Com esforço e dedicação, conseguiu fazer um curso interno de corneteiro, onde pôde mostrar sua versatilidade, aprendendo com esmero todos os toques regulamentares do exército. Mas, com o fim da guerra, o exército brasileiro passa a dispensar o efetivo incorporado no esforço de guerra. E o soldado Pereira “deu baixa” no dia 22 de março de 1952, oito anos após sua entrada no serviço militar.
Saindo de Natal foi morar na cidade de Augusto Severo/RN, mudando-se logo depois para Mossoró, onde passou a trabalhar como mecânico operador na Estrada de Ferro. Foi por essa época que conheceu o sargento Hemetério, Chefe do Tiro de Guerra, com quem fez amizade. E através dessa amizade, passou a morar nos fundos do TG que ficava no local onde hoje existe o prédio do “Medical Center”, à rua Juvenal Lamartine. Como voluntário, assumiu o treinamento da Banda de Música do Tiro de Guerra, juntando com isso suas duas paixões: a farda verde-oliva e a música.
Como ao dar baixa do exército ficou apto a ser promovido a graduação de cabo, ficou sendo assim conhecido. Era para todos o Cabo Pereira do Tiro de Guerra, instituição a qual dedicou 38 anos de sua vida. Em todas as solenidades daquela instituição, estava o Cabo Pereira sempre à frente da Banda, ostentando com galhardia a farda verde-oliva. Sua dedicação foi além dos portões do Tiro de Guerra. Treinou também a Banda de Música do Colégio Sagrado Coração de Maria, do Colégio Dom Bosco, do Colégio Diocesano Santa Luzia e do Centro Educacional Jerônimo Rosado.
FONTE – JORNAL O MOSSOROENSE

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